Ideias filosóficas que Matrix usou.

Ideias filosóficas que Matrix usou.

Primeiramente em 1999, quando foi lançado Matrix ele foi um filme que foi para o guines book.

As performances incríveis dos atores Keanu Reeves e Laurence Fishbourne,

os efeitos especiais de última gração,

cenas de ação inacreditáveis e uma trilha sonora surrealmente boa.

Matrix rapidamente conquistou o mundo.

Mas fora esses aspectos o filme tem um enredo que é totalmente viciante.

Com uma narrativa de confusão, que te faz questionar a sua própria realidade,

enquanto te hipnotiza com sua beleza estética.

Em 1999 Milhões de pessoas saíram dos cinemas se perguntando se o mundo em que elas

viviam era realmente o mundo real.

E esses questionamentos vem de algumas questões filosóficas profundas que pessoas brilhantes

vêm estudando há milhares de anos.

E Matrix usou muitas ideias de filósofos, modernos e antigos.

Então aqui estão 3 ideias filosóficas que Matrix usou de outras pessoas.

3 Ideias filosóficas que Matrix usou
3 Ideias filosóficas que Matrix usou

Dualismo Cartesiano – Ideias filosóficas que Matrix usou.

O Dualismo Cartesiano - 3 Ideias filosóficas que Matrix usou
O Dualismo Cartesiano – 3 Ideias filosóficas que Matrix usou

Antes de mais nada, o dualismo cartesiano é uma teoria filosófica na qual o universo é dividido

em dois tipos iguais e opostos de existência, chamados “mente” e “matéria”.

Desenvolvido pelo filósofo francês René Descartes,

é uma extensão direta de sua filosofia do dualismo mente-corpo.

Descartes estava obcecado em descobrir o ponto em que o corpo termina e a mente começa.

Todavia, a questão é que se a mente existe no universo físico ou se o universo físico é uma

distração que existe na mente.

E, usando minha mente, a única coisa que posso realmente provar que é real é o meu pensamento.

Esse problema foi o ponto de partida do filme Matrix.

Havia um mundo “real” e depois havia o outro lado que existia apenas na mente.

Contudo, o mundo real existia, mas o que os personagens experimentam,

era uma simulação artificial cuidadosamente criada e que existia apenas na sua mente –

até que eles caíram na toca do coelho.

Dessa forma, onde termina o corpo e começa a mente?

Em outras palavras, como podemos realmente saber se o que nós pensamos

com nossas mentes e ainda, podemos dizer que nossas mentes existem?

A “Alegoria da Caverna” de Platão – Ideias filosóficas que Matrix usou.

A “Alegoria da Caverna” de Platão - 3 Ideias filosóficas que Matrix usou.
A “Alegoria da Caverna” de Platão – 3 Ideias filosóficas que Matrix usou.

Antes de tudo, esta teoria de Platão vem de sua obra intitulada “A República”.

A alegoria começa com uma conversa entre Sócrates e Glauco, onde eles

discutem a ideia de como vemos o mundo. Como sabemos se a realidade,

que estamos vivenciando é realmente real? Podemos nos basear nos nossos sentidos?

Sócrates não pensava assim e em sua alegoria pede para imaginarmos uma caverna,

com pessoas que nunca estiveram fora dela. Há um fogo na frente e uma parede em,

branco na parte de trás. Na parede do fundo, sombras são projetadas usando a luz do fogo,

mostrando a atividade acontecendo fora da caverna. Apesar disso, as pessoas na caverna só podem ver,

o que está à sua frente e só podem ouvir os ruídos. Eles estão isolados do mundo fora da

caverna estando acorrentados à parede dentro da caverna. Considerando que essas pessoas

passaram a vida inteira na caverna, elas não têm ideia de que existe um mundo real fora da

caverna, totalmente diferente do que sempre conheceram. Isso levanta a questão, como

sabemos que o que experimentamos não são apenas sombras. Logo depois, Como sabemos se não

estamos em nossas próprias “cavernas” e nunca conhecemos o mundo “real”?

A máquina da experiência.

A máquina da experiência – 3 Ideias filosóficas que Matrix usou.

Em primeiro lugar o filósofo Robert Nozick escreveu um breve experimento mental chamado

“A Máquina da Experiência”. Nele, um indivíduo acorda em um laboratório

projetado para simular qualquer vida que possa imaginar.

Em seguida, o indivíduo então percebe que foi conectado a uma máquina.

agora o indivíduo deve decidir se fica na simulação da máquina ou se ele deve acordar.

Em outras palavras, isso nos faz perguntar, podemos encontrar a felicidade vivendo uma vida simulada?

Nesse sentido, o indivíduo no experimento se depara com a escolha de ficar na máquina ou de acordar.

Em seguida, ele pode acordar, com a condição de que a máquina seja destruída.

Então, se optarem por ficar na máquina, encontrarão a felicidade na vida que estão

vivendo, mas nunca saberão como é acordar.

Do mesmo modo, se você fosse Neo, você tomaria a pílula vermelha ou a pílula azul?